O cloridrato de fluoxetina, mais conhecido por seu nome comercial: prozac ou ainda por seu nome infomal: pílula da felicidade. Foi descrita pela primeira vez na Literatura Científica como Lilly110140 na revista Life Sciences. Ele é um antidepressivo, recomendado para o tratamento de depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), bulimia nervosa, Tensão Pré-Menstrual (TPM), irritabilidade e disforia. Casos de síndrome do pânico, transtorno bipolar e de insônia também podem ser tratados com o cloridrato de fluoxetina. A dose geralmente usada varia entre 20 e 80mg ao dia.Estima-se que mais de 40 milhões de pessoas no mundo já tenham usado o medicamento desde o seu surgimento.
A fluoxetina é um inibidor da recapacitação de serotonina. Dessa forma, ocorre o aumento da concentração extracelular desse neurotransmissor, uma vez que a sua recaptação pelo neurónio foi inibida. Por isso, apazigua a ansiedade, diminuindo a fome em alguns pacientes que comem desesperadamente em momentos de tensão e em algumas mulheres que sofrem com a TPM.
Os seus efeitos colaterais são variados, entre eles: insônia, fadiga(cansaço), astenia (fraqueza), perda de apetite, náuseas com ou sem diarreia e tremores, pode causar diminuição do desejo e do prazer sexual. Além disso, há relatos de alucinações, reações maníacas e confusão mental. Especula-se que haja uma correlação entre o uso de fluoxetina e o aumento dos casos de sucídio, sendo assim a agência norte-americana de medicamentos, a Food and Drug Administratiosn (FDA), decidiu investigar documentos confidenciais da companhia farmacêutica Eli Lilly ( produtora do prozac) para averiguar tal possibilidade. Paralelamente a isso,os defensores do Prozac alegam que as taxas de suicídio são mais altas, pois se trata de pessoas que estão deprimidas e portanto, mais predispostas a cometer tal ato.
Por Gabriella Riccardi
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