quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Termogênese

Termogênese é capacidade de equilibrar a temperatura interna do corpo com a do meio ambiente.
Esse processo é parte do mecanismo da termorregulação, que permite a certos seres vivos gastarem energia para produzir dispersar calor de acordo com as mudanças no meio externo ou com as necessidades internas. A termogênese está estritamente associada ao metabolismoA termogênese é ativada por alguns mecanismos diferentes, incluindo suplementos, nutrição, exercícios e exposição ao frio. Algumas fontes energéticas são menos disponíveis que outras, e assim requerem mais esforço para serem utilizadas pelo organismo. É importante notar que este efeito somente se aplica a nível macronutricional. Essa capacidade de termorregulação provém essencialmente do tecido adiposo marrom, discutido anteriormente em outros posts desse blog.
Todas as células e tecidos do nosso corpo acabam gerando calor no processo de utilizar a energia disponível para seu funcionamento normal. Se o dia estiver quente, por exemplo, a pessoa transpira eperde calor para manter sua temperatura em 36ºC. Se estiver frio, por outro lado, a transpiração diminuie os pelos se eriçam. Nesse caso, a pessoa pode sentir tremores, o que indica que está queimando energia para elevar a temperatura de volta ao normal. Tudo isso é o efeito da termogênese associada ao metabolismo.

Existem dois tipos

O primeiro deles é obrigatório, ou seja, o gasto do nosso metabolismo em repouso, responsável pelosprocessos fisiológicos como digestãorespiração, etc. Já a termogênese facultativa acontece com nossas atividades diárias e também com alimentação adaptação mudanças de temperatura ambiente. Delas, a atividade física é a que queima mais energia (até 40% do total).

Alimentos termogênicos

Termogênese alimentar é a energia que consumimos para processar e digerir os alimentos. Se uma pessoa consome ingredientes hipercalóricos, notará que transpirou após a refeição, porque o organismo procura eliminar, sob a forma de calor, a energia que está sendo armazenada sob a forma de gordura. Mas existem alguns alimentos, chamados termogênicos, que tornam o processo da digestão mais lento, como as fibras, ou que aumentam a queima de calorias, como o café.
A quantidade de calorias ingeridas é monitorada pela corrente sanguínea por uma região do cérebro chamada hipotálamo. Se as calorias forem excessivas, o hipotálamo emite sinais químicos para que o excesso seja queimado. Isso acontece porque o tecido adiposo produz leptina. Quando a produção é pequena, o hipotálamo é orientado a aumentar a sensação de fome e reduzir o gasto de calorias. Quando há muita leptina circulante no sangue, o hipotálamo produz sensação de saciedade e aumenta o gasto energético. O principal tecido onde ocorre esse tipo de termogênese é o músculo esquelético, que constitui 40% do tecido muscular do nosso corpo.

Controle do peso corporal
As pesquisas vêm demonstrando que o aumento moderado da ingestão de proteínas pode ser uma maneira efetiva e prática de controlar o peso, e as proteínas animais demonstraram ter maior efeito positivo na perda de peso que a proteína vegetal. A proteína é mais termogênica que outros nutrientes, significando que consome mais calorias para seu organismo metabolizá-la. Além disso, a proteína geralmente aumenta a sensação de saciedade mais que carboidratos e gorduras e ajuda a manter a massa magra muscular.
A proteína não somente mantém a sensação de saciedade por mais tempo, mas também incrementa a termogênese corporal. Cotando os nutrientes alimentares individualmente, a termogênese quebra 3% das gorduras, 10% dos carboidratos e 30% das proteínas. Na verdade, somente o álcool aumenta a termogênese mais que as proteínas.
A proteína é praticamente impossível de ser evitada, mesmo que a pessoa queira. É encontrada em numerosas fontes alimentares, incluindo fontes animais e vegetais. São criadas pelo organismo humano em pouca quantidade, e se o organismo não obtiver as proteínas necessárias, irá procurar em outro nutriente, e geralmente levando ao ganho de peso.
Referências:



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